Pedro Quintas (n. 1972, Lisboa) vive e trabalha em Lisboa. Concluiu, em 2001, o Curso Avançado de Artes Plásticas, no Ar.Co., Lisboa. A sua prática desenvolve-se essencialmente entre a pintura, o desenho e a fotografia, distinguindo-se pela exploração contínua dos limites entre estas disciplinas e pela criação de um vocabulário visual singular.
O trabalho de Pedro Quintas explora as possibilidades formais da pintura através de um processo dinâmico de construção e desconstrução da imagem. Recorrendo a um jogo composicional de colocação, remoção e justaposição de elementos, o artista cria composições onde as formas se entrelaçam por camadas, gerando uma estrutura visual marcada por irregularidades e subtis costuras pictóricas. O seu trabalho assenta numa lógica interna autodeterminada, na qual as figuras oscilam entre a sua condição de imagens fixas e um potencial latente de movimento. Através da deslocação de dobras e da exploração meticulosa da cor, as suas pinturas evocam um sentido de profundidade e plasticidade, convidando o espectador a descobrir múltiplas leituras que emergem à medida que a obra se revela.
A sua obra tem sido amplamente exposta em Portugal e no estrangeiro, em instituições de referência como o Museu Coleção Berardo, o Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), o Museu Estremenho e Ibero-Americano de Arte Contemporânea (MEIAC), em Badajoz, o Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, e a Galeria Municipal do Porto.
Foi um dos artistas convidados pelo PAC – Projeto Artistas Contemporâneos da Vista Alegre para criar uma peça original em porcelana, produzida numa edição limitada e numerada, sublinhando a sua exclusividade. Esta obra integra a exposição Rumo ao Infinito – Vista Alegre 200 Anos de Criatividade, patente no Palácio Nacional da Ajuda até 31 de Maio, 2025.
O seu trabalho integra diversas coleções institucionais de prestígio, incluindo a Coleção Ar.Co., a Coleção António Cachola/MACE, em Elvas, a Coleção Museu Berardo, a Coleção MAAT/Fundação EDP, em Lisboa, a Coleção Fundação PLMJ, a Fundação Benetton, em Itália, e a Coleção Tróia Design Hotel, em Setúbal. A sua obra está também presente em várias coleções privadas, tanto em Portugal como no estrangeiro, refletindo a sua crescente relevância no panorama da arte contemporânea.