Temos o prazer de convidar para a inauguração da exposição intitulada "Accrochages", da artista Manuela Marques, no dia 9 de Novembro às 18h30.
Nesta primeira exposição na nossa galeria, Manuela Marques, natural de Portugal e com base em Paris, desvenda as suas criações fotográficas, resultado de anos de reflexão sobre a natureza e os fenómenos naturais.
Manuela Marques, licenciada em literatura moderna na Paris III, Sorbonne Nouvelle, descobriu a sua paixão pela fotografia, que considera uma nova gramática visual. As obras apresentadas na exposição "Accrochages", demonstram a sua mestria na construção de uma linguagem visual única, conforme ela própria descreve: "Tratava-se de construir uma linguagem singular, cujas formas eu ia inventando à medida que o trabalho avançava, uma espécie de implementação de uma linguagem específica."
Influenciada pelo estruturalismo, a artista empreendeu um trabalho inovador, criando constelações e redes de imagens para explorar as estruturas constituintes da imagem e compreender o seu significado global. Ela explica: "De certa forma, isto corresponde a um inventário das estruturas constituintes da imagem, com o intuito de compreender o seu significado global."
Manuela Marques partilha também a sua visão única da fotografia: "Tenho, sem dúvida, a sensação de que a imagem pré-existe no momento da captura. A imagem é, para mim, anterior à sua materialização diante da objetiva. Acredito, com efeito, que transportamos uma paisagem dentro de nós antes que ela se nos apresente."
As obras expostas em "Accrochages" resultam de uma exploração minuciosa da natureza e das suas transformações subterrâneas. A artista revela a sua fascinação pelo "que atravessa" a natureza e como ela própria é influenciada por esses fenómenos. O seu trabalho é um vai-e-vem entre elementos recolhidos e encenados, e momentos em que tudo já está presente diante dela.
As fotografias expostas em "Accrochages" provêm de diferentes ambientes e contextos, mas estão profundamente interligadas, formando uma obra polifónica cativante.
Manuela Marques já expôs o seu trabalho em diversas exposições individuais desde 1992, incluindo no Museu André Malraux, em Le Havre, no Centro de Arte do Domaine de Kerguéhennec e no Museu Nacional de Arte Contemporânea de Lisboa. Ela é também a vencedora do prémio Besphoto 2011, e o Museu Coleção Berardo, em Lisboa, acolheu o seu trabalho nessa ocasião. A sua obra tem suscitado a admiração de muitos críticos de arte e historiadores, tais como Gilles A. Tiberghien, Michel Poivert, Sérgio Mah, Jacinto Lageira, Lisette Lagnado, Léa Bismuth e Emilia Tavares. Foram dedicadas várias monografias ao seu trabalho, publicadas pelas Edições Marval e Loco Éditions, em Paris.
A exposição "Accrochages" constitui uma rara oportunidade para mergulhar no universo visual e poético de Manuela Marques, uma artista cujo trabalho transcende as fronteiras da imagem e da perceção.
Nesta primeira exposição na nossa galeria, Manuela Marques, natural de Portugal e com base em Paris, desvenda as suas criações fotográficas, resultado de anos de reflexão sobre a natureza e os fenómenos naturais.
Manuela Marques, licenciada em literatura moderna na Paris III, Sorbonne Nouvelle, descobriu a sua paixão pela fotografia, que considera uma nova gramática visual. As obras apresentadas na exposição "Accrochages", demonstram a sua mestria na construção de uma linguagem visual única, conforme ela própria descreve: "Tratava-se de construir uma linguagem singular, cujas formas eu ia inventando à medida que o trabalho avançava, uma espécie de implementação de uma linguagem específica."
Influenciada pelo estruturalismo, a artista empreendeu um trabalho inovador, criando constelações e redes de imagens para explorar as estruturas constituintes da imagem e compreender o seu significado global. Ela explica: "De certa forma, isto corresponde a um inventário das estruturas constituintes da imagem, com o intuito de compreender o seu significado global."
Manuela Marques partilha também a sua visão única da fotografia: "Tenho, sem dúvida, a sensação de que a imagem pré-existe no momento da captura. A imagem é, para mim, anterior à sua materialização diante da objetiva. Acredito, com efeito, que transportamos uma paisagem dentro de nós antes que ela se nos apresente."
As obras expostas em "Accrochages" resultam de uma exploração minuciosa da natureza e das suas transformações subterrâneas. A artista revela a sua fascinação pelo "que atravessa" a natureza e como ela própria é influenciada por esses fenómenos. O seu trabalho é um vai-e-vem entre elementos recolhidos e encenados, e momentos em que tudo já está presente diante dela.
As fotografias expostas em "Accrochages" provêm de diferentes ambientes e contextos, mas estão profundamente interligadas, formando uma obra polifónica cativante.
Manuela Marques já expôs o seu trabalho em diversas exposições individuais desde 1992, incluindo no Museu André Malraux, em Le Havre, no Centro de Arte do Domaine de Kerguéhennec e no Museu Nacional de Arte Contemporânea de Lisboa. Ela é também a vencedora do prémio Besphoto 2011, e o Museu Coleção Berardo, em Lisboa, acolheu o seu trabalho nessa ocasião. A sua obra tem suscitado a admiração de muitos críticos de arte e historiadores, tais como Gilles A. Tiberghien, Michel Poivert, Sérgio Mah, Jacinto Lageira, Lisette Lagnado, Léa Bismuth e Emilia Tavares. Foram dedicadas várias monografias ao seu trabalho, publicadas pelas Edições Marval e Loco Éditions, em Paris.
A exposição "Accrochages" constitui uma rara oportunidade para mergulhar no universo visual e poético de Manuela Marques, uma artista cujo trabalho transcende as fronteiras da imagem e da perceção.
Para mais informações, não hesite em contactar-nos.
Contacto de imprensa:
Isabella Noronha | isabella@rui-freire.com | +351 213 461 525
Isabella Noronha | isabella@rui-freire.com | +351 213 461 525
